segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Ausências | Gustavo Germano

30.000 desaparecidos e assassinados durante a ditadura militar argentina. Para transmitir a dimensão da perda, o fotógrafo argentino Gustavo Germano lançou, em 2008, a mostra Ausencias. E assim o fez de forma simples, mas com um impacto tremendo em seu espectador.

Germano nasceu em Entre Rios, na Argentina. Teve seu irmão desaparecido durante a ditadura militar argentina. Radicado em Barcelona, o fotógrafo voltou 30 anos depois a sua cidade natal, e foi lá onde registrou a ausência dos muitos argentinos anônimos e de seus amigos e familiares.


Lingüiçada

Eennnttttttttãããããooooo galera

Dia 25 de setembro acontecerá nossa famosa linguiçada

Festa Cerveja e musica Boa!!!!!!!!!!!!

Só no CCA

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Erea em Floripa!!!!

Então Galera

No CONEA de Piracicaba ficou acertado que o próximo encontro regional dos estudante de agronomia do sul será na UFSC.

Vamos começar a nos organizar logo e aviso a cada passo que for dado.

Valeu

quinta-feira, 23 de abril de 2009

As coisas que a gente aprende

Bom dia queridos companheiros de aula e de giga....
Vejam como as coisas são. Ontem eu andava meio indignado com algumas coisas, e logo hoje uma amiga de Chapecó me mostrou uma crônica que representa bem o meu sentimento de ontem. Não conheço muito o autor, mas me parece que numa certa altura da vida ele ficou bem mais ligado do que era antes. hehehe
aqui vai o texto, que é relativamente conhecido, do Rubem Alves.
Sobre Vacas e Moedores

Um amigo tinha um sítio. Colocou nele uma vaca. A vaca lhe dava uma enorme despesa. Teve de construir um estábulo, além de comprar uma picadeira de cana para a ração. As pessoas ajuizadas da sua família tentaram trazê-lo de volta à razão. “Com as despesas todas que a vaca lhe dá, o leite dela é o mais caro da cidade! Seria mais prático comprar o leite nos saquinhos plásticos...”. Mas ele me confessava: “Eles não entendem... Eu não tenho a vaca por causa do leite. Eu tenho a vaca porque gosto de ficar olhando para ela, aqueles olhos tão mansos, aquele ar tão plácido, tão diferente das pessoas com quem lido... Tenho a vaca porque ela me faz ficar tranqüilo...” Meu amigo sabia aquilo que seus práticos familiares não sabiam: que uma vaca além de ser um objeto com vantagens práticas e econômicas, é também um objeto onírico. As vacas nos fazem sonhar... Havia, na casa do meu avô, um quadro bucólico. Era um campo com grandes paineiras floridas ao fundo e algumas vacas que mansamente pastavam. Eu, menino, gostava de ficar ali, olhando o quadro. E me imaginava assentado à sombra das paineiras, gozando da felicidade de ter como companhia apenas vacas que nada pediam de mim. Não existe nelas nenhuma ética, nenhum comando. Nada querem fazer, além de comer o capim verde. Já os cavalos provocam sonhos diferentes: criaturas selvagens, cheias de uma beleza energética, relincham num desafio para as corridas desabaladas e o vigoroso bater das patas no chão. O relinchar de um cavalo é um grito de guerra. Mas o mugido de uma vaca, apito rouco de um navio vagaroso, soa como uma oração... “de profundis...” Acho que foi por isso, por essa sabedoria filosófica, que as vacas nos fazem sonhar, que os hindus as elegeram como seres sagrados. As vacas parecem estar em paz com a vida – muito embora o seu destino possa ser trágico. Trágico, não por causa delas, mas por causa dos homens, que pouco se comovem com seus olhos mansos. Cecília Meireles colocou num verso esta condição bovina, como paradigma da condição humana: “Sede assim – qualquer coisa serena, isenta, fiel, igual ao boi que vai com inocência para a morte.” Pois bois e vacas, esvaziadas de suas belas e inúteis funções oníricas, pelos homens práticos, estão destinados ao corte. Passei pelo açougue, lugar onde se realiza o destino das vacas. Um açougue é o lugar onde a mansidão bovina é transformada em utilidade comercial. Para serem úteis elas têm de morrer. Sobre o balcão, um moderníssimo moedor de carne. O açougueiro, afiando sem parar a faca, corta as carnes que, um dia, pastaram à sombra das paineiras. Por um buraco, à direita, entram os pedaços de carne. Ligadas à máquina, giram as engrenagens invisíveis que trituram a carne. Operação necessária para que a vaca se torne útil ao homem. Em sua placidez filosófica, a vaca não é útil à ninguém, apenas a ela mesma. É preciso que a máquina a transforme em outra coisa para ser útil ao homem. Na outra extremidade do moedor elétrico há um disco cheio de orifícios. Por ele esguicha a carne moída, que vai caindo em uma bandeja. Terminada a operação, o açougueiro toma um punhado de carne e o coloca sobre um pedaço de plástico, e, por uma manipulação destra, enrola-a sob a forma de rolo, como se fosse um salame. E assim vai repetindo. Sobre o balcão os rolos vão se acumulando, todos iguais, um ao lado do outro. Tentei conversar com os rolos de carne moída. Perguntei-lhes se sentiam saudades dos pastos, dos riachos, das paineiras floridas?... Mas parece que haviam se esquecido de tudo. “Pastos, riachos, paineiras – o que é isso? Parece que a máquina de moer carne tem o poder de produzir amnésia. Perguntei-lhes então sobre os seus sonhos. E me responderam: hamburgers, Mc Donald’s, Bob’s, churrascos... Só sabiam falar da sua utilidade social. E até falavam em inglês... Meditei sobre o destino das vacas e fiquei poeta. A gente fica poeta quando olha para uma coisa e vê outra. É isto que tem o nome de metáfora. Olhei para a carne cortada, o moedor, os rolinhos e vi outra coisa: escolas! Assim são as escolas... As crianças são seres oníricos, seus pensamentos têm asas. Sonham sonhos de alegria. Querem brincar. Como as vacas de olhos mansos são belas, mais inúteis. E a sociedade não tolera a inutilidade. Tudo tem de ser transformado em lucro. Como as vacas, elas têm de passar pelo moedor de carne. Pelos discos furados, as redes curriculares, seus corpos e pensamentos vão passando. Todas são transformadas numa pasta homogênea. Estão preparadas para se tornarem socialmente úteis. E o ritual dos rolos em plástico? Formatura. Pois formatura é isto: quando todos ficam iguais, moldados pela mesma forma. Hoje, quando escrevo, os jovens estão indo para os vestibulares. O moedor foi ligado. Dentro de alguns anos estarão formados. Serão profissionais. E o que é um profissional se não um corpo que sonhava e que foi transformado em ferramenta? As ferramentas são úteis. Necessárias. Mas - que pena – não sabem sonhar...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

LINGUIÇADA CONFIRMADÍSSIMA!!!

UHULLLL... FESTINHA SEMPRE É BOM!!!!

Todos já devem ter percebido os cartazes que estão rolando pelo CCA sobre a linguiçada.

No dia 24 de abril, às 19:00 horas, no HALL do CCA, ou para alguns, GIGA, sala de televisão, etc..

O preço de entrada será de R$ 2,00 ou então 1kg de alimento não perecível (sal não é alimento!)

A cerva custará R$ 2,00 a lata, ou 3 latas por R$ 5,00

Haverá bandas e som mecânico... e talvez algumas surpresas a mais...

Esperamos todos vocês lá.

Algumas recomendações: bebam com moderação, usem camisinha, não abusem das drogas, não usem armas... hehehe

era isso
aquele abraço

ERA

Bom... Como dito antes estamos cumprindo a promessa de mandar mais informações sobre o Encontro Regional de Agroecologia.

No dia 1º de maio começa o 1º ERA-SUL , isso já foi explicado...
o ônibus já está sendo encaminhado, e sai dia 31 de abril e retorna no dia 3 de maio.

O custo da inscrição será R$ 40,00... pode parecer um valor alto, mas ele se justifica pelo fato do evento ser realizado numa universidade particular que não conta com restaurante público. Esse valor cobre as principais refeições diárias.

As listas de interessados logo estarão no centro acadêmico.
Só lembrando que o evento será realizado na cidade de Tubarão, na UNISUL.

terça-feira, 31 de março de 2009

Algumas coisas pra irem se programando...

LINGUIÇADA EM BREVE: a próxima linguiçada já está sendo planejada, aos poucos a gente vai largando informações sobre data e preços (que serão baratinhos)


I ERA SUL: O 1º ERA (Encontro Regional de Agroecologia) de Santa Catarina começa dia 1º de maio e será realizado na cidade de Tubarão (UNISUL). Esse encontro será realizado no lugar do EREA (Encontro Regional dos Estudantes de Agronomia). A FEAB tem optado, em alguns estados, por esse tipo de encontro. Ainda não era o caso de SC e PR, por isso será o nosso primeiro ERA. Outro fator que vale comentar é que o RS também vai participar juntamente com SC e PR, já que nem todos os EREAs eram realizados com os 3 estados do sul. Vamos tentar providenciar um ônibus (é óbvio que a gente consegue, afinal Tuba é pertinho).
Logo mais informações sobre isso também.






Bom, era isso...

Bom retorno aos nossos estudantes que retornaram do estágio de vivência.